sábado, 30 de novembro de 2013

Deixar de nadar contra a maré

Ufa...
Decidi deixar de nadar contra a correnteza e me deixar ser guiado por ela.
Desde os meus 8 anos que acho garotos lindos, principalmente os de olhos claros.
E mesmo o cara tendo 2 metros eu me posiciono como o que ama primeiramente e depois o que espera ser amado.
Ou seja, tendo 25 anos, são 17 de luta contra mim mesmo.
Decidi hoje, ser homem o suficiente: não pra me assumir, não pra gritar pra todos, nem muito menos pros bisbilhoteiros e fofoqueiros. Mas, pra mim, que sou homem o suficiente pra ser EU, sem revelar meus sentimentos à ninguém.
Decidi que vou dar em cima, vou "cantar".
E, quem topa a parada vai ganhar a topada.
Enfim, foram 17 anos de luta.
Nesse tempo, chorei muito, fui confundido com garota, tratado como doente mental, entre outros, se é que me entendem..
Mas, chega uma hora em que você tem que ser verdadeiro com você mesmo.
E, mesmo que tudo esteja errado e fora do seu alcance. Mesmo que o mundo inteiro seja contra, você se encontra e sabe quem realmente você É.
E assim, procurar SER.
Enfim, eu sou.
Eu me encontrei...

sábado, 16 de novembro de 2013

Normal

Sempre me achei meio diferente dos demais garotos.
E descobri que os outros garotos é que eram diferentes de mim.
Sempre fui um bom filho, um pouco travesso, gostava de brincar, mas muito mais de estudar.
E via sempre os outros garotos somente querendo brincar.
Hoje vi que o estudo me levou há algum lugar.
E era essa a diferença.
Vejo hoje os garotos normais e que não chegaram à lugar nenhum.
Mas, essa percepção demorou 25 anos pra acontecer.
Mesmo me apaixonando por garotas achava garotos, principalmente os brancos e de olhos claros, bonitos.
E isso me intrigava.
Mas, guardei pra mim.
Aos 15 anos me apaixonei pela minha melhor amiga.
Mas foi platônico e não deu em nada.
Nem coragem de falar o que sentia tive.
Tive, na verdade, depois de 5 anos, rs.
Em 2008, passei por uma constrangimento de confusão de gênero que me fez buscar uma psicóloga para uma consulta sobre a minha "sexualidade".
O terror começou: tratamento com medicamento tarjas preta. E até hoje tomo.
Tudo pra obedecer minha mãe. Já que ela acredita que essa é a solução.
O pior foi ter contado pra minha irmã ano passado sobre meus gostos e ela não ter me tratado como imaginava.
Por isso digo, se forem contar pra alguém, contem para uma psicóloga. Nem psicólogo.
Hoje, minha mãe pegou a receita pra comprar o remédio e estava vencida.
Caras, vocês não fazem idéia do que é ter ouvido uma notícia dessa.

É ÓÓÓÓÓTTTIIIIMMMAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Até respirar fica melhor.

Por isso digo: lutem por vocês.

sábado, 20 de julho de 2013

24 anos!

Já falei aqui sobre família e quem conhece Freud, sabe o quanto ela é importante para formação do indivíduo. É o que se espera.
É comum vermos filhos frustrados, sejam homens, mulheres, indefinidos*, héteros, gays ou bis.
Só não sei pq o instinto de defesa e ataque é tão forte em mim. Percebo ameaças de longe, como se fosse um pássaro a perceber o tsunami, ou uma víbora, que pode matar ou curar.
Aos 25, comecei a sentir há duas semanas uma sede que nunca senti na vida. E, o mais engraçado, é que uma colega de trabalho tbm reclama desta sede. Ok? Já tá óbvio.
Acontece que a sede não é mais só com ela, já senti pelo menos com mais duas.
Não quero vodca, não quero coca, não quero água, quero matar essa sede e beber da fonte.
Qto à rapazes. Nossa, a sensação é de uma paz interna: eu fico, qdo atraído, ereto (óbvio), de uma paz prazerosa, mudo (qto maior for o silêncio entre eu e o outro, mais cúmplice somos), respiro mais lentamente e fundo e só quero olhá-lo se ele me olhar. Eu quero desejá-lo e quero que ele me deseje. Pode demorar, mas eu espero. Porque sei que se os dois quiserem, sem nenhum forçar a barra do outro, toda noite será a primeira vez.
Eu estou aprendendo a ensinar meus pais a como ser pais. Depois explico o que tô fazendo. Só sei que ter dinheiro é imprescindível pra quem acha que viver depende dele (meus pais).
Meu lema é: DESASSOCIAR figuras paternas e maternas, além de responsabilidades projetadas em outros pessoas que não os pais. REORGANIZAR essas ligações e expectativas que desde a infância vc espera que seja espontânea, e colocá-la na devida ordem: Pai (provedor), amigo do filho (prodígio), Mãe (acolhedora), amiga da filha (solucionadora).
Sei que tá tudo bagunçado na minha família e tô reorganizando. Por instinto.
E o terceiro passo é EVOLUÇÃO, que o meu Eu percebeu que teria que haver os dois estágios anteriores para seguir. Sabe-se lá como, rs. Eu sei que meus pais não vão mais agir espontaneamente, como todo filho(a) deseja. Mas, sei que mesmo, forçada e provocadamente, eles vão se comportar como eu sempre quis: amorosos. Porque sei que espontâneo agora é o que desejo de uma mulher e de um homem. Um olhar consensual, nada forçado. Um desejo mútuo, como gostaria que meus pais tivessem, mas eles tavam mais preocupados em agradar seus pais, que criar e amar os filhos como eles os amavam. Sei, que sinto essa correspondência fisicamente (Ôh) e o momento certo vai ser perfeito com um homem e com uma mulher. Óbvio que não será um ménage a trois. Dã.
E mais coisa:
Sei que mulheres decididas sentem atração por mim porque tenho a calma que lhes desejam.
Sei que homens mentirosos sentem atração por mim pq sou verdadeiro.
Eu sinto atração por mulheres decididas e se forem morenas escuras, como minha mãe devia ser na juventude, o olhar é de pele.
E, sinto atração por homens brancos, fortes ou fracos, grandes ou pequenos, que desejam ser ouvidos e se tiverem olhos claros, eu piiiiiiiirrrrrrrrooooooooooo !!!!!!!!!!!!! Como meu pai, avó e bisavó paterna, e avô materno.
Ainda tento entender por que pessoas morenas, me passam mais confiança, mesmo sabendo que projeto nelas uma mãe insegura.Vai ver quero levar segurança.
E as brancas, princiPAUmente homens, ME atraem.
Com minha irmã já é o contrário: ele tem uma namorado negro e gosta muito do meu pai, que é branco. São amigos, coisa que nunca fui dele. E nunca vou ser. Afinal eu o queria como parceiro. E confiava* mais na minha mãe (era o jeito). Nada de pedofilia. São projeções e complexos que só Freud e eu sabemos.
Vai ver é a confusão que fizeram nela.
Porque, pra mim, que sou bi, faz sentindo achar mulheres, como a mãe na juventude, mais atraente.
E sentir-me atraído por homens como o pai, rs.
Não, alguém não tem que ceder. Os dois tem que querer, tem que ser consensual, tem que ser prazeroso pros dois. Nem que ele tenha 1,90 m e eu 1,65 m.
Sim, ironia do instinto. Mas, normal.
Vamu ver no que vai dar. E não, não quero comer ninguém, não sou animal. Quero amar e desejar ser amado.
Agora entendo porque gostava tanto de Jurassic Park: instinto.
Agora sei pq gostava tanto de Efeito Borboleta: Mudar o passado, só que mentalmente e não estando fisicamente  nele.
Agora sei pq gostava tanto de Uma mente brilhante: pq sei coisas sobre o meu futuro. E isso ainda me assusta.
Agora sei pq gostava tanto de A Experiência II e achei a cena de sexo entre os et's a melhor que já vi: pq era de uma cumplicidade e reciprocidade mútua dos dois. rs.
E eu pareço um E.t. mesmo. Falta só identificar outros da minha espécie. rs.
E, tem mais e houve mais e haverá mais e mais.
Acompanhe os próximos posts, mas não bata o carro neles. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Sexy apple!

Hj decidi entrar numa farmácia pra comprar camisinha.
Me dirigi à uma jovem pq os rapazes ficaram constrangidos!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

domingo, 7 de julho de 2013

As melhores sensações da vida... até agora

Foram uma sensação física e três sensações emocionais:
1 - Mais do que ter sido objeto de sexo oral, nada se compara a sentir um homem lamber sua barriga. Enfim...
2 - Depois de 10 anos sem ter revisto muitas vezes o garoto por quem me apaixonei aos 12 (branco, nariz fino e curto, cabelo liso, boca rosada, e olhos cor de mel - não tem como esquecer), eu o reencontro ocasionalmente num ônibus (não nos falamos, mas eu o reconheci: reconheci e fiquei sem ação). Nada de mais aconteceu e a minha paralisia não me fez tomar nenhuma atitude. Porém, ao deitar à noite antes de dormir, senti como se estivesse inflando meus pulmões com todo oxigênio da Terra ao lembrar dele. Nunca havia sentido algo tão prazeroso emocionalmente. Simplesmente indescritível.
3 - Sonhei uma noite com a garota que amei durante o ensino Médio. Aconteceu mais ou menos a mesma coisa que quando pensei no garoto antes de dormir: amanheci tão disposto, que poderia capinar o Maracanã inteiro só e feliz... : )
4 - Há uns dias atrás, atendi um jovem cliente, que me fez ter outra sensação (acredito essa ser mais comum). Enquanto o atendia, reparava em cada gesto seu, admirando-o. Depois de tê-lo atendido (mesmo tendo uma gama de tarefas do serviço a fazer) eu pensei: - "Que se dane isso tudo! O trabalho pode ficar para depois! (acho que meu pai nunca sentiu isso, rs...) Isso tudo pode ficar pra amanhã!" Traduzindo: que se dane a hierarquia, o poder e auto-satisfação, viva o amor!
Espero concretizar em breve essas sensações!
Comentários?

sábado, 6 de julho de 2013

Fase 3: substituindo referências

Sempre desejei que meus pais (pai e mãe) tivessem atitudes para comigo de uma maneira que eu imaginava que seria recíproca a minha.
Espero até hoje.
Mas, decidi tomar uma decisão: substituir modelos que eu esperava que acontecesse com eles em outras pessoas e estou pronto pra não sentir qualquer rancor nessa "projeção".
Decidi substituir minha mãe por uma tia de segundo grau: tenho meus motivos, minha mãe nunca me "correspondeu" da maneira como queria e agora que sou concursado, ela só pensa nos "auxílios" que posso dar-lhe.
Quero uma mãe que me compreenda e que me escute: que me entenda, nos assuntos que eu quiser compartilhar e cada um sabe a sua necessidade.
Pois bem, essa tia me ouve, me entende e não sinto nenhuma decepção em estar trocando minha mãe por ela. Sei que ela nunca vai me entender mesmo. Então porque não tentar mudar de modelos?
Vou testar.
Quanto ao meu pai, não vou buscar outro modelo. Sei que ele, mais tarde, vai reconhecer que o filho dele desejava era apenas que correspondesse sua vontade enérgica de brincar, de correr, saltar muros, e carinhar. Mas, ele trabalhava demais e não tinha "tempo" e se fazia substituir por dinheiro e presentes, caros até. Oque sempre rejeitei. Sei exatamente o que fazer pra que ele sinta os estágios de: culpa, remorso, reconhecimento dos erros e reciprocidade (o que senti na infância). Posso dizer que é uma vingança com tais fases positiva.
Pode parecer bem maquiavélico, mas é, meus caros. O mundo é hipócrita e vou ser "hipócrita" pra mudar meu mundo.

Obs: eu sei que minha tia do segundo grau vai me ouvir, mas tbm não nego de quem queria um amor correspondido. Apenas sinto necessidade de alguém que faça seu papel como sempre quis: ouvinte.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Fase 2: superando a espera

Sei
que
vc
esperava
elogios
de
todos,
mas
paciência


cresceu
né?
Então,
chegou
a
sua
vez:
as
pessoas
não
precisam
ouvir
elogios
verdadeiros,
mas
elogios
que
as
motivem.

Att,
Édipo Rei.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O segredo

É muito simples: não decepcionem aqueles que esperam algo de vc.
Simplesmente ofereça o "algo" que as pessoas esperam.
Se ela te acha "burro": seja "burro". Afinal, vc sabe que é ela que lhe subestima e vc é mais. Pra que decepcioná-la?
Se ela te acha "inteligente": seja "inteligente", segundo a "inteligência" que ela pensa. Aí sim, vc será inteligente.
Agora saber o que vc realemente é pra vc, é ser coerente.
E ser coerente não é humano.
Enfim, vc é um extraterrestre como eu.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

: )

Hoje faz 31 dias que saí de uma depressão de 1 ano e 4 meses. : ) 31 dias em sua maioria em alta!
: )

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Entre tapas e beijos

Como é difícil reconhecer que amo alguém que eu odiei a vida toda: meu pai.
Meu pai, que fez com que o amor que sentia por ele fosse suprimido pela raiva, medo, ódio, rancor e monsprezo (dele para comigo) e o contrário (de mim para ele).
Como percebi?
Por que o vizinho onde moro teve a necessidade de instalar cabo de rede para a internet dele.
Pois, eu tomei a iniciativa (conscientemente) de lhe agradar. Comprei o que ele precisa.
Enfim, ele chegou. E reconheci nele o garoto por quem me apaixonei aos 12 anos (hj tenho 25): branco, sorriso sincero e olhos de mel. E lhe dei o fio de internet e fomos medí-lo.
Tive sim a oportunidade de dar em cima dele.
Mas, não era assim que queria.
QUERIA QUE FOSSE RECÍPROCO: POR QUE EU SÓ QUERIA SE ELE TAMBÉM QUISESSE.
Não, não é idiotice.
Isso se chama cumplicidade.
Confesso: sabia exatamente o que fazer para "comê-lo" (mas tive que me segurar, porque queria que ele também quisesse.)
Aliás, ele não é "comida", como hambúrguer, hot dog ou churrasco.
Ele é uma pessoa e merece ser amado(a).
Não quero somente transa, quero o "encontro das almas".
E eu entregaria a minha.
Estava querendo e pronto pra isso naquele momento.
Mas, quero que ele também queira. Me queira.
Não terei problemas em esperar.
Mas, também saberei criar as oportunidades, sendo um verdadeiro gentleman.
Aí quando retorno pra casa, depois de ver aquele sorriso pueril (não sou pedófilo), me veio a mente a idéia do meu pai e o que eu realmente sentia por detrás de tanto ódio, mágoa, rancor, medo e pavor.
Não, não tem nada a ver com perdão cristão, mas com o reconhecimento sincero do que eu realmente sentia em relação aos meus sentimentos para com homens, sendo ele o primeiro que possivelmente projetei minhas aspirações, sentimentos, desejos e vontades.
Encontrar respostas é encontrar-se consigo mesmo e isso pode gerar paz de espírito (e nada de bhrama ou céu), segurança e etc. Apenas aquieta a alma e te dá direção.
Tenho muito a trabalhar do que sinto em relação ao meu pai.
Sei que sou capaz de amar outros garotos e garotas.
Mas, se eu me resolver, eu posso amar melhor. Posso oferecer um amor que ele(a) mereça.
É isso: eu amo quem eu odiei a vida toda: meu pai.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Perceber a ação: percepção

Minha percepção hoje é mais ou menos a seguinte:
Homens, ao meu ver, se fazem de forte (a sociedade exije), mas são sensíveis como qualquer pessoa por dentro. Apenas se fazem de machões porque o pai ou o pai exije. Mas ele também tem "alma" (sentimentos)
As mulheres se expressam (poe seus sentimentos pra fora). Por sempre me identifiquei com elas e elas pareciam menos agressivas, mais acolhedoras.
Por isso não é correto dizer que mulheres são o sexo frágil. Fragilidade é não ter coragem pra se expor e guardar coisas pra si, é criar uma máscara apenas pra ser algo que a sociedade exige e não algo que sé é de verdade (viver segundo uma moral, uma verdade, ser você mesmo). Nem ser outra pessoa que não é, se "aparecendo".
Aqui o ponto é polêmico: pra mim, gays são indecisos, confusos, ou foram, etc. (??????????)
Provavelmente porque desconhecem a força que tem (não força física, mas força de expressão, opinião, de solidariedade) e precisam rever estes conceitos (de força), possivelmente tem visão de baixa auto-estima sobre si, ou seus pais o viseram ter por algum tempo.
Sorte de quem os pais se fizeram menores que os filhos pra que eles desenvolvessem "força": auto-confiança, igual a um super-herói que sabe que pode salvar o planeta.

Símbolos

Eu tô começando a entender algumas coisas que aconteceram comigo em 2009 e quando era criança. Além de achar que posso prever o futuro (aff...)
Vamos por parte:
1 - Eu tô começando a entender, dar significados pra coisas que fazia "sem sentido" em 2009, como por exemplo não comer o comer todo, ou apenas parte, ou mastigar devagar, etc. (Acreditem, fazia isso.)
2 - Eu tbm tô começando a entender comportamentos que roboticamente fazia na infância.
Eu não gostava do meu pai (percebi isso sexta ao ouvir no trabalho uma mulher com cargo superior a mim falar: ela orgulhosa, se gabando. Imediatamente veio em minha mente a figura do pai.
Foi fácil perceber que não gostava dessa mulher porque ela estava se gabando, se vangloriando, até o tom de voz dela me enojava, tive vontade de sair do local.
Me veio imediatamente meu pai no pensamento (o porquê de não gostar (em parte) dele: por ele ser convencido, se vangloriar, se gabar e menosprezar os outros (coisa típica de homem), no caso eu e é o que ele fazia comigo e eu ficava na minha, indefeso.
Eu ficava na minha porque mantinha distância e sabia que não estava errado e que não fazia nenhum mal a ele e não entendia porque ele me menosprezava.
E, talvez agisse como quando um predador (meu pai/maior) ataca sua presa (eu/menor), em certas ocasiões ficar imóvel pode ser questão de sobrevivência. Ficar imóvel apenas para o predador comer e você se safar dessa vivo.
E sei que manter distância num relacionamento é essencial.
Eu só não entendo porque as pessoas se gabam tanto na frente de outras menores que elas (principalmente para crianças, pobres e idosos), principalmente os homens.
Mulheres costumam ser solidárias. Talvez por isso me afastasse do meu pai e me aproximasse da minha mãe, e isso era projeta na minha convivência com garotos e garotas.
3 - Eu também tô começando a entender mais um comportamento que roboticamente sempre produzi, mas que desconhecia seu significado: buscar sempre as coisas com meus próprios esforços, sem pedir aos outros. Não costumava pedir dinheiro pro meu pai, nem pra minha mãe, não queria emprego "arranjado", sempre me esforcei para ter as minhas coisas. Possivelmente outra forma de defesa essa. É como se "eu não pedindo", não abrisse espaço pra outra pessoa pedir um favor a mim.
Eu não peço, então se ela pedir, posso dizer não sem problemas.
Sei que tenho boa intenção, mas e a outra pessoa, o que faria se eu pedisse um favor a ela e ela me pedisse um favor contra a minha moral.
Bom, aqui no serviço sou muito atarefado, mas não peço ajuda de ninguém pra me ajudar nas tarefas, pra não dar brecha de dizerem que sou incompetente.
Quem quer me ajudar é uma estagiária. Ela pede. E eu já retribui o favor.
Sou mais ante eles (os outros funcionários) acharem que sou incompetente e quando for oportuno eu poder dizer: então me ajuda a realizar as tarefas, já que sou incompetente? Sacaram? Falam mal, mas não falam como fazer o correto.
Aos poucos estou começando a me entender.
E sei que esses comportamentos desde a infância agora tem significados.

domingo, 23 de junho de 2013

Trauma

O fantástico da Globo tá explicando porque odiava meu pai.

Pré-munição

Quando "me sinto bem", sinto que posso prever o futuro em relação à mim.
E isso assusta-me.
O que assusta-me:
Vamos aos fatos:
hj estava assistindo esquenta quando decido ir lavar umas louças para almoçar e deixo a tv ligada.
Da pia a escutava, e ouço a Regina Casé fazer a pergunta: De quem ele foi professor?
E eu da pia, instantaneamente falo: do Lula.
Continuando a ouvir, ouço ele dizer que foi professor de um presidente e alguém diz: do Lula.
Ok.
GRANDE premonição. Aff.
Entro para o quarto e ela (Regina Casé) pergunta pra uma estilista qual a tendência da moda para o período.
Eu instantaneamente falo: XADREZ.
E a estilista fala: XADREZ.
Foi isso.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Mundo Novo Mundo: ..... ..... ..... .... ..... t .... .... .... .... ... ... ...T...

Não sei pq só agora que a minha visão tá mudando.
Não entendo.
Não entendo pq fui procurar resolver a questão do sexo no psicólogo há 5 anos e desde lá sinto sensações estranhas.
Não sei pq meu mundo saiu do 2D pro 3D somente agora.
Alguém já sentiu algo assim? (lá pelos 24 e poucos anos)
Ver o mundo de uma outra maneira? Ter sua percepção alterada? Ficar sem objetivos na vida? Não sentir o tempo passar? Começar a sentir atração por mulher (nem todos os dias isso acontece, mas acontece) e ter sua percepção de homens variar?
Me sinto tão diferente de todo mundo.
Sou único entre 7 bilhões, mas será que só eu sinto isso.
E pq tudo isso agora?
Pq?
Por q?
Por que?

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A vida em risco... de um palito

A imagem ao lado retrata como poderia ter ficado minha cozinha se tivesse tentado fazer café pela manhã da quarta-feira Nesse dia, mais ou menos às 16:30 hs chego do serviço em casa.
Abro a porta e sinto um cheiro de gás.
No mesmo momento, entro, abro totalmente a porta, e suspendo a cortina.
Abro a porta do banheiro, a porta e a janela do quarto e saio para a rua.
Ainda assustado ligo para minha mãe.
Ela ficou aliviada por eu estar vivo e ao mesmo tempo percebo sua preocupação.
Ela, então, questiona se eu reparei se tinha algum botão do fogão aberto.
Respondi que não havia verificado.
Então, entro em casa e indo até o fogão percebo um dos botões ligados. Fecho-o, além de fechar a torneira do bujão de gás. Só aí percebo que havia esquecido o botão ligado.
Ela me orienta a ficar do lado de fora e não ligar nada elétrico ou acender fogo. Só reforçava o que já tinha pensado em não fazer. E me pergunta se tinha usado o fogão pela manhã pra fazer café ou algo. E digo que não, tinha tomado nescau pronto. Aí percebo que tinha esquecido o botão ligado desde a noite do dia anterior, e que poderia ter morrido intoxicado enquanto dormia ou numa explosão ao tentar ligar algo que produzisse faísca. E olha que liguei a sanduicheira pela manhã. Que sorte não ter pensado em fazer café. A preguiça me salvou.
Fiquei por um bom tempo do lado de fora, cerca de meia a uma hora até entrar para dentro da casa. E ainda permanecer com portas e janelas abertas. Durante esse tempo, recebo uma mensagem da minha irmã dizendo para eu não ligar a lâmpada da cozinha até as 19:00 hs.
Ligo ainda para o único colega que fiz na cidade que resido há 3 meses e que é gay e que não sabe de mim e conto o ocorrido. Pergunto para meu melhor e único amigo da cidade natal, que é médico, se eu poderia ter morrido intoxicado. Ele disse que, dependendo da quantidade de gás, sim. Então pergunto se o ventilador ligado no quarto que durmo, a porta entre a cozinha e o quarto, e o botão esquecido ligado ter ficado no mínimo, evitaram a minha morte. Ele disse que, provavelmente, sim. Aí me toco da gravidade e entro em pequeno estado de choque.
Mandei mensagem para mais duas pessoas. Pedi à minha mãe que não comentasse nada à ninguém. Que só ela e minha irmã soubessem.
Antes de ir trabalhar à noite passou aqui o único amigo que fiz aqui e ele preocupado resolveu passar aqui. Ele ficou na porta de casa e conversou comigo, sendo que eu estava em leve estado de choque. Expliquei que tinha esquecido desde ontem e o que fiz ao perceber o perigo. Ele então disse que poderia ir à noite no serviço dele fazer-lhe companhia. Na verdade, ele queria que eu não ficasse só depois de ter passado por uma situação dessa. Resolvi ficar em casa.
Decidi pedir uma quentinha para jantar e decidi não usar o fogão e nem ligar a luz da cozinha durante a noite de quarta. Essa afirmativa de possibilidade de morte que meu amigo da terra natal me falou me fez sentir o perigo da situação somente lá pelas 20:00 hs. E meio que "cai em mim". Poderia estar morto, pensei.
E, o pior: sei porque esqueci o botão ligado. Provavelmente pela crise que estou passando desde fevereiro de 2012 até agora: não tenho noção de tempo, a memória está fraca, me sinto lerdo, perdi os objetivos de vida e etc.
E sei que tudo isso começo com uma crise de identidade envolvendo minha sexualidade em fevereiro de 2008.
Só não sei porque afetou tantas coisas na minha vida, inlcluíndo o desaparecimento da vontade imensa de modo súbito e inconsciente de cursar medicina, a perda da noção de tempo, a inconstância da percepção do ambiente e das pessoas, incluindo aí a sexualidade, entre outros.
Já sobrevivi muito à morte. Passei 11 dias na UTI e 22 no total  em um hospital em 2009 entre uma e outra crise.
E acho que tenho muita história pra contar, mesmo com 25 anos mal vividos.
E não, não são todas tão tenebrosas assim.