terça-feira, 25 de junho de 2013

Símbolos

Eu tô começando a entender algumas coisas que aconteceram comigo em 2009 e quando era criança. Além de achar que posso prever o futuro (aff...)
Vamos por parte:
1 - Eu tô começando a entender, dar significados pra coisas que fazia "sem sentido" em 2009, como por exemplo não comer o comer todo, ou apenas parte, ou mastigar devagar, etc. (Acreditem, fazia isso.)
2 - Eu tbm tô começando a entender comportamentos que roboticamente fazia na infância.
Eu não gostava do meu pai (percebi isso sexta ao ouvir no trabalho uma mulher com cargo superior a mim falar: ela orgulhosa, se gabando. Imediatamente veio em minha mente a figura do pai.
Foi fácil perceber que não gostava dessa mulher porque ela estava se gabando, se vangloriando, até o tom de voz dela me enojava, tive vontade de sair do local.
Me veio imediatamente meu pai no pensamento (o porquê de não gostar (em parte) dele: por ele ser convencido, se vangloriar, se gabar e menosprezar os outros (coisa típica de homem), no caso eu e é o que ele fazia comigo e eu ficava na minha, indefeso.
Eu ficava na minha porque mantinha distância e sabia que não estava errado e que não fazia nenhum mal a ele e não entendia porque ele me menosprezava.
E, talvez agisse como quando um predador (meu pai/maior) ataca sua presa (eu/menor), em certas ocasiões ficar imóvel pode ser questão de sobrevivência. Ficar imóvel apenas para o predador comer e você se safar dessa vivo.
E sei que manter distância num relacionamento é essencial.
Eu só não entendo porque as pessoas se gabam tanto na frente de outras menores que elas (principalmente para crianças, pobres e idosos), principalmente os homens.
Mulheres costumam ser solidárias. Talvez por isso me afastasse do meu pai e me aproximasse da minha mãe, e isso era projeta na minha convivência com garotos e garotas.
3 - Eu também tô começando a entender mais um comportamento que roboticamente sempre produzi, mas que desconhecia seu significado: buscar sempre as coisas com meus próprios esforços, sem pedir aos outros. Não costumava pedir dinheiro pro meu pai, nem pra minha mãe, não queria emprego "arranjado", sempre me esforcei para ter as minhas coisas. Possivelmente outra forma de defesa essa. É como se "eu não pedindo", não abrisse espaço pra outra pessoa pedir um favor a mim.
Eu não peço, então se ela pedir, posso dizer não sem problemas.
Sei que tenho boa intenção, mas e a outra pessoa, o que faria se eu pedisse um favor a ela e ela me pedisse um favor contra a minha moral.
Bom, aqui no serviço sou muito atarefado, mas não peço ajuda de ninguém pra me ajudar nas tarefas, pra não dar brecha de dizerem que sou incompetente.
Quem quer me ajudar é uma estagiária. Ela pede. E eu já retribui o favor.
Sou mais ante eles (os outros funcionários) acharem que sou incompetente e quando for oportuno eu poder dizer: então me ajuda a realizar as tarefas, já que sou incompetente? Sacaram? Falam mal, mas não falam como fazer o correto.
Aos poucos estou começando a me entender.
E sei que esses comportamentos desde a infância agora tem significados.

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