sexta-feira, 28 de junho de 2013

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Hoje faz 31 dias que saí de uma depressão de 1 ano e 4 meses. : ) 31 dias em sua maioria em alta!
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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Entre tapas e beijos

Como é difícil reconhecer que amo alguém que eu odiei a vida toda: meu pai.
Meu pai, que fez com que o amor que sentia por ele fosse suprimido pela raiva, medo, ódio, rancor e monsprezo (dele para comigo) e o contrário (de mim para ele).
Como percebi?
Por que o vizinho onde moro teve a necessidade de instalar cabo de rede para a internet dele.
Pois, eu tomei a iniciativa (conscientemente) de lhe agradar. Comprei o que ele precisa.
Enfim, ele chegou. E reconheci nele o garoto por quem me apaixonei aos 12 anos (hj tenho 25): branco, sorriso sincero e olhos de mel. E lhe dei o fio de internet e fomos medí-lo.
Tive sim a oportunidade de dar em cima dele.
Mas, não era assim que queria.
QUERIA QUE FOSSE RECÍPROCO: POR QUE EU SÓ QUERIA SE ELE TAMBÉM QUISESSE.
Não, não é idiotice.
Isso se chama cumplicidade.
Confesso: sabia exatamente o que fazer para "comê-lo" (mas tive que me segurar, porque queria que ele também quisesse.)
Aliás, ele não é "comida", como hambúrguer, hot dog ou churrasco.
Ele é uma pessoa e merece ser amado(a).
Não quero somente transa, quero o "encontro das almas".
E eu entregaria a minha.
Estava querendo e pronto pra isso naquele momento.
Mas, quero que ele também queira. Me queira.
Não terei problemas em esperar.
Mas, também saberei criar as oportunidades, sendo um verdadeiro gentleman.
Aí quando retorno pra casa, depois de ver aquele sorriso pueril (não sou pedófilo), me veio a mente a idéia do meu pai e o que eu realmente sentia por detrás de tanto ódio, mágoa, rancor, medo e pavor.
Não, não tem nada a ver com perdão cristão, mas com o reconhecimento sincero do que eu realmente sentia em relação aos meus sentimentos para com homens, sendo ele o primeiro que possivelmente projetei minhas aspirações, sentimentos, desejos e vontades.
Encontrar respostas é encontrar-se consigo mesmo e isso pode gerar paz de espírito (e nada de bhrama ou céu), segurança e etc. Apenas aquieta a alma e te dá direção.
Tenho muito a trabalhar do que sinto em relação ao meu pai.
Sei que sou capaz de amar outros garotos e garotas.
Mas, se eu me resolver, eu posso amar melhor. Posso oferecer um amor que ele(a) mereça.
É isso: eu amo quem eu odiei a vida toda: meu pai.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Perceber a ação: percepção

Minha percepção hoje é mais ou menos a seguinte:
Homens, ao meu ver, se fazem de forte (a sociedade exije), mas são sensíveis como qualquer pessoa por dentro. Apenas se fazem de machões porque o pai ou o pai exije. Mas ele também tem "alma" (sentimentos)
As mulheres se expressam (poe seus sentimentos pra fora). Por sempre me identifiquei com elas e elas pareciam menos agressivas, mais acolhedoras.
Por isso não é correto dizer que mulheres são o sexo frágil. Fragilidade é não ter coragem pra se expor e guardar coisas pra si, é criar uma máscara apenas pra ser algo que a sociedade exige e não algo que sé é de verdade (viver segundo uma moral, uma verdade, ser você mesmo). Nem ser outra pessoa que não é, se "aparecendo".
Aqui o ponto é polêmico: pra mim, gays são indecisos, confusos, ou foram, etc. (??????????)
Provavelmente porque desconhecem a força que tem (não força física, mas força de expressão, opinião, de solidariedade) e precisam rever estes conceitos (de força), possivelmente tem visão de baixa auto-estima sobre si, ou seus pais o viseram ter por algum tempo.
Sorte de quem os pais se fizeram menores que os filhos pra que eles desenvolvessem "força": auto-confiança, igual a um super-herói que sabe que pode salvar o planeta.

Símbolos

Eu tô começando a entender algumas coisas que aconteceram comigo em 2009 e quando era criança. Além de achar que posso prever o futuro (aff...)
Vamos por parte:
1 - Eu tô começando a entender, dar significados pra coisas que fazia "sem sentido" em 2009, como por exemplo não comer o comer todo, ou apenas parte, ou mastigar devagar, etc. (Acreditem, fazia isso.)
2 - Eu tbm tô começando a entender comportamentos que roboticamente fazia na infância.
Eu não gostava do meu pai (percebi isso sexta ao ouvir no trabalho uma mulher com cargo superior a mim falar: ela orgulhosa, se gabando. Imediatamente veio em minha mente a figura do pai.
Foi fácil perceber que não gostava dessa mulher porque ela estava se gabando, se vangloriando, até o tom de voz dela me enojava, tive vontade de sair do local.
Me veio imediatamente meu pai no pensamento (o porquê de não gostar (em parte) dele: por ele ser convencido, se vangloriar, se gabar e menosprezar os outros (coisa típica de homem), no caso eu e é o que ele fazia comigo e eu ficava na minha, indefeso.
Eu ficava na minha porque mantinha distância e sabia que não estava errado e que não fazia nenhum mal a ele e não entendia porque ele me menosprezava.
E, talvez agisse como quando um predador (meu pai/maior) ataca sua presa (eu/menor), em certas ocasiões ficar imóvel pode ser questão de sobrevivência. Ficar imóvel apenas para o predador comer e você se safar dessa vivo.
E sei que manter distância num relacionamento é essencial.
Eu só não entendo porque as pessoas se gabam tanto na frente de outras menores que elas (principalmente para crianças, pobres e idosos), principalmente os homens.
Mulheres costumam ser solidárias. Talvez por isso me afastasse do meu pai e me aproximasse da minha mãe, e isso era projeta na minha convivência com garotos e garotas.
3 - Eu também tô começando a entender mais um comportamento que roboticamente sempre produzi, mas que desconhecia seu significado: buscar sempre as coisas com meus próprios esforços, sem pedir aos outros. Não costumava pedir dinheiro pro meu pai, nem pra minha mãe, não queria emprego "arranjado", sempre me esforcei para ter as minhas coisas. Possivelmente outra forma de defesa essa. É como se "eu não pedindo", não abrisse espaço pra outra pessoa pedir um favor a mim.
Eu não peço, então se ela pedir, posso dizer não sem problemas.
Sei que tenho boa intenção, mas e a outra pessoa, o que faria se eu pedisse um favor a ela e ela me pedisse um favor contra a minha moral.
Bom, aqui no serviço sou muito atarefado, mas não peço ajuda de ninguém pra me ajudar nas tarefas, pra não dar brecha de dizerem que sou incompetente.
Quem quer me ajudar é uma estagiária. Ela pede. E eu já retribui o favor.
Sou mais ante eles (os outros funcionários) acharem que sou incompetente e quando for oportuno eu poder dizer: então me ajuda a realizar as tarefas, já que sou incompetente? Sacaram? Falam mal, mas não falam como fazer o correto.
Aos poucos estou começando a me entender.
E sei que esses comportamentos desde a infância agora tem significados.

domingo, 23 de junho de 2013

Trauma

O fantástico da Globo tá explicando porque odiava meu pai.

Pré-munição

Quando "me sinto bem", sinto que posso prever o futuro em relação à mim.
E isso assusta-me.
O que assusta-me:
Vamos aos fatos:
hj estava assistindo esquenta quando decido ir lavar umas louças para almoçar e deixo a tv ligada.
Da pia a escutava, e ouço a Regina Casé fazer a pergunta: De quem ele foi professor?
E eu da pia, instantaneamente falo: do Lula.
Continuando a ouvir, ouço ele dizer que foi professor de um presidente e alguém diz: do Lula.
Ok.
GRANDE premonição. Aff.
Entro para o quarto e ela (Regina Casé) pergunta pra uma estilista qual a tendência da moda para o período.
Eu instantaneamente falo: XADREZ.
E a estilista fala: XADREZ.
Foi isso.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Mundo Novo Mundo: ..... ..... ..... .... ..... t .... .... .... .... ... ... ...T...

Não sei pq só agora que a minha visão tá mudando.
Não entendo.
Não entendo pq fui procurar resolver a questão do sexo no psicólogo há 5 anos e desde lá sinto sensações estranhas.
Não sei pq meu mundo saiu do 2D pro 3D somente agora.
Alguém já sentiu algo assim? (lá pelos 24 e poucos anos)
Ver o mundo de uma outra maneira? Ter sua percepção alterada? Ficar sem objetivos na vida? Não sentir o tempo passar? Começar a sentir atração por mulher (nem todos os dias isso acontece, mas acontece) e ter sua percepção de homens variar?
Me sinto tão diferente de todo mundo.
Sou único entre 7 bilhões, mas será que só eu sinto isso.
E pq tudo isso agora?
Pq?
Por q?
Por que?

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A vida em risco... de um palito

A imagem ao lado retrata como poderia ter ficado minha cozinha se tivesse tentado fazer café pela manhã da quarta-feira Nesse dia, mais ou menos às 16:30 hs chego do serviço em casa.
Abro a porta e sinto um cheiro de gás.
No mesmo momento, entro, abro totalmente a porta, e suspendo a cortina.
Abro a porta do banheiro, a porta e a janela do quarto e saio para a rua.
Ainda assustado ligo para minha mãe.
Ela ficou aliviada por eu estar vivo e ao mesmo tempo percebo sua preocupação.
Ela, então, questiona se eu reparei se tinha algum botão do fogão aberto.
Respondi que não havia verificado.
Então, entro em casa e indo até o fogão percebo um dos botões ligados. Fecho-o, além de fechar a torneira do bujão de gás. Só aí percebo que havia esquecido o botão ligado.
Ela me orienta a ficar do lado de fora e não ligar nada elétrico ou acender fogo. Só reforçava o que já tinha pensado em não fazer. E me pergunta se tinha usado o fogão pela manhã pra fazer café ou algo. E digo que não, tinha tomado nescau pronto. Aí percebo que tinha esquecido o botão ligado desde a noite do dia anterior, e que poderia ter morrido intoxicado enquanto dormia ou numa explosão ao tentar ligar algo que produzisse faísca. E olha que liguei a sanduicheira pela manhã. Que sorte não ter pensado em fazer café. A preguiça me salvou.
Fiquei por um bom tempo do lado de fora, cerca de meia a uma hora até entrar para dentro da casa. E ainda permanecer com portas e janelas abertas. Durante esse tempo, recebo uma mensagem da minha irmã dizendo para eu não ligar a lâmpada da cozinha até as 19:00 hs.
Ligo ainda para o único colega que fiz na cidade que resido há 3 meses e que é gay e que não sabe de mim e conto o ocorrido. Pergunto para meu melhor e único amigo da cidade natal, que é médico, se eu poderia ter morrido intoxicado. Ele disse que, dependendo da quantidade de gás, sim. Então pergunto se o ventilador ligado no quarto que durmo, a porta entre a cozinha e o quarto, e o botão esquecido ligado ter ficado no mínimo, evitaram a minha morte. Ele disse que, provavelmente, sim. Aí me toco da gravidade e entro em pequeno estado de choque.
Mandei mensagem para mais duas pessoas. Pedi à minha mãe que não comentasse nada à ninguém. Que só ela e minha irmã soubessem.
Antes de ir trabalhar à noite passou aqui o único amigo que fiz aqui e ele preocupado resolveu passar aqui. Ele ficou na porta de casa e conversou comigo, sendo que eu estava em leve estado de choque. Expliquei que tinha esquecido desde ontem e o que fiz ao perceber o perigo. Ele então disse que poderia ir à noite no serviço dele fazer-lhe companhia. Na verdade, ele queria que eu não ficasse só depois de ter passado por uma situação dessa. Resolvi ficar em casa.
Decidi pedir uma quentinha para jantar e decidi não usar o fogão e nem ligar a luz da cozinha durante a noite de quarta. Essa afirmativa de possibilidade de morte que meu amigo da terra natal me falou me fez sentir o perigo da situação somente lá pelas 20:00 hs. E meio que "cai em mim". Poderia estar morto, pensei.
E, o pior: sei porque esqueci o botão ligado. Provavelmente pela crise que estou passando desde fevereiro de 2012 até agora: não tenho noção de tempo, a memória está fraca, me sinto lerdo, perdi os objetivos de vida e etc.
E sei que tudo isso começo com uma crise de identidade envolvendo minha sexualidade em fevereiro de 2008.
Só não sei porque afetou tantas coisas na minha vida, inlcluíndo o desaparecimento da vontade imensa de modo súbito e inconsciente de cursar medicina, a perda da noção de tempo, a inconstância da percepção do ambiente e das pessoas, incluindo aí a sexualidade, entre outros.
Já sobrevivi muito à morte. Passei 11 dias na UTI e 22 no total  em um hospital em 2009 entre uma e outra crise.
E acho que tenho muita história pra contar, mesmo com 25 anos mal vividos.
E não, não são todas tão tenebrosas assim.