sábado, 6 de julho de 2013

Fase 3: substituindo referências

Sempre desejei que meus pais (pai e mãe) tivessem atitudes para comigo de uma maneira que eu imaginava que seria recíproca a minha.
Espero até hoje.
Mas, decidi tomar uma decisão: substituir modelos que eu esperava que acontecesse com eles em outras pessoas e estou pronto pra não sentir qualquer rancor nessa "projeção".
Decidi substituir minha mãe por uma tia de segundo grau: tenho meus motivos, minha mãe nunca me "correspondeu" da maneira como queria e agora que sou concursado, ela só pensa nos "auxílios" que posso dar-lhe.
Quero uma mãe que me compreenda e que me escute: que me entenda, nos assuntos que eu quiser compartilhar e cada um sabe a sua necessidade.
Pois bem, essa tia me ouve, me entende e não sinto nenhuma decepção em estar trocando minha mãe por ela. Sei que ela nunca vai me entender mesmo. Então porque não tentar mudar de modelos?
Vou testar.
Quanto ao meu pai, não vou buscar outro modelo. Sei que ele, mais tarde, vai reconhecer que o filho dele desejava era apenas que correspondesse sua vontade enérgica de brincar, de correr, saltar muros, e carinhar. Mas, ele trabalhava demais e não tinha "tempo" e se fazia substituir por dinheiro e presentes, caros até. Oque sempre rejeitei. Sei exatamente o que fazer pra que ele sinta os estágios de: culpa, remorso, reconhecimento dos erros e reciprocidade (o que senti na infância). Posso dizer que é uma vingança com tais fases positiva.
Pode parecer bem maquiavélico, mas é, meus caros. O mundo é hipócrita e vou ser "hipócrita" pra mudar meu mundo.

Obs: eu sei que minha tia do segundo grau vai me ouvir, mas tbm não nego de quem queria um amor correspondido. Apenas sinto necessidade de alguém que faça seu papel como sempre quis: ouvinte.

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